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Eliana Machado. Alves Moreira
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Eliana Machado. Alves Moreira

Muito bom

Carlos Alberto Fernandes dos Santos
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Carlos Alberto Fernandes dos Santos

Muito show gostei bastante

Evandro pequeno de Oliveira
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Evandro pequeno de Oliveira

Prezado,a ferramenta que o curso se propõe é certamente coerente com a aplicabilidade prática do mesmo.Estou feliz em absorver mais está metodologia de aprendizado.

Zulmerinda Borges Simões Pedais
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Zulmerinda Borges Simões Pedais

Complemento para técnico em enfermagem

mara
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mara

muito bom

JOSY MATIAS
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JOSY MATIAS

PERFEITO. MUITO BOM.

Ilheo Dotti
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Ilheo Dotti

Bom

Claudia Silva de Jesus
★★★★★
Claudia Silva de Jesus

Um curso pra aumentar meu conhecimento, pois sou técnico enfermagem.

Ferramentas Administrativas em Enfermagem


Em primeiro lugar, para compreender como a Administração em Enfermagem funciona é necessário dividir esses conhecimentos em algumas ferramentas principais, tais instrumentos norteiam o que deve ser posto em prática pelo profissional em seu dia a dia de trabalho.

Dessa forma, este capítulo tem por objetivo explanar sobre as informações das ferramentas administrativas em enfermagem com o intuito de agregar conhecimento, sendo elas: manual de rotina, manual de enfermagem, regulamento, regimento, norma e procedimento.

Manual de Rotina

O Manual de Rotina é a primeira ferramenta a ser estudada, ele pode ser definido como um conjunto de elementos detalham a maneira exata de como uma ou mais atividades podem e devem ser realizadas, ou seja, um manual de rotina instrui o que deve ser feito, assim como quem vai fazer e em que local. Por outro lado, os Manuais de Rotina não descrevem os procedimentos, já que estes serão discriminados especificamente pelos Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) – que serão abordados ainda neste capítulo.

Este Manual de Rotina dita a sequência da função a ser executada, visando também uma certa padronização e eficácia dessas atividades.

De forma geral, as consultas nos Manuais de Rotinas têm por finalidade padronizar os métodos, racionalizar o trabalho exercido (seja ele no âmbito da saúde ou não), evitar gasto de tempo, diminuir a incidência de erros, acidentes, retrabalho e sempre proporcionar a segurança do paciente.

Os Manuais de Rotinas devem ser específicos e atualizados de acordo com a determinada unidade de saúde, e o enfermeiro que construir um manual de rotina deve assinar e carimbar ao final do documento com a categoria e o número de inscrição no Coren.

Manual de Enfermagem

A segunda ferramenta a ser estudada é o Manual de Enfermagem - ME, este tem por definição ser um instrumento administrativo de informação para a organização que, de forma escrita, informa as orientações ao corpo de funcionários do setor de enfermagem para o desenvolvimento de atividades.

Com o manual de enfermagem é possível reproduzir a estrutura formal do serviço desempenhado na enfermagem, sendo seu objetivo inicial ser um aparelho de consulta para eliminar dúvidas.

Para implementar um Manual de Enfermagem é necessário, primeiramente, seguir algumas etapas, sendo elas:

1. Diagnóstico da situação

Para o diagnóstico da situação é necessário realizar o levantamento das informações sobre o serviço que é prestado na enfermagem, podendo incluir as informações sobre a clientela, a filosofia que norteiam as ações, os objetivos que devem ser alcançados e qual é o tipo de assistência que é ofertada.

2. Determinação dos assuntos que serão abordados

A determinação do assunto dita qual será o foco do manual, o que ele irá abordar, bem como qual será a linha de assunto trabalhado.

O conteúdo do Manual de enfermagem, segundo GAMA (2009), é determinado pela necessidade de informação demandada na unidade/instituição/serviço onde será implementado, porém, de forma geral poderá conter:

  • O regulamento do estabelecimento de saúde em questão;
  • O regimento do Serviço de Enfermagem;
  • A filosofia do Serviço de Enfermagem;
  • A estrutura administrativa do Serviço de Enfermagem e da Instituição;
  • A planta física da unidade;
  • A descrição das funções de cada elemento da equipe;
  • O quadro de pessoal da unidade;
  • A descrição dos cuidados em enfermagem;
  • Os roteiros;
  • As normas, rotinas e procedimentos;
  • A descrição do funcionamento de cada equipamento;
  • Os direitos e deveres dos elementos da equipe e outros.

3. Estruturação e confecção dos instrumentos

Neste momento de estruturação é necessário inferir os assuntos que foram determinados para que sejam contemplados.

4. Implantação

É no momento de implantação que o manual começa a ser posto em prática, ficando disponível para consulta dos enfermeiros (as) e do pessoal que o utiliza.

5. Avaliação

A avaliação pode ser comparada com um “feedback” para determinar se o manual de fato cumpriu com o seu objetivo que é o de facilitar a implantação de normas, procedimentos e funções, ajudar na fixação de critérios e padrões, além de atuar na uniformização da terminologia técnica básica do processo do trabalho.

Sendo assim, o Manual de Enfermagem reúne, de forma sintetizada, rotinas, normas, procedimentos e também outras informações extremamente necessárias para a execução das ações de Enfermagem, que podem ser reunidas em um único manual ou podem ser divididas de acordo com sua finalidade. Paralelo a isso, também vale ressaltar que esta ferramenta deve ser constantemente revisada e atualizada de acordo com os novos avanços científicos e visando as necessidades do paciente/família/equipe/comunidade ou também da instituição.

Regulamento

O regulamento é um ato normativo de caráter estável, nele é possível encontrar as diretrizes básicas da organização dentro do âmbito da saúde.

O objetivo do regulamento é justamente estabelecer como deve funcionar uma organização, evidenciando a filosofia, a finalidade, a abrangência na atuação, a estrutura administrativa e as atividades que serão desenvolvidas na unidade, bem como quem irá realizá-las.

Regimento

De acordo com Paulina Kurcgant (1991), o regimento dentro da Administração em Enfermagem é um ato normativo aprovado pela administração superior, possuindo caráter flexível. Neste regimento contém diretrizes básicas para o funcionamento do serviço de enfermagem.

Ainda segundo Kurcgant, o regimento descreve as disposições do regulamento para o serviço, e por isso deve, portanto, estar embasado nele.

        O regimento deve conter os itens listados a seguir:

        • A filosofia ou finalidade e objetivos do serviço;
        • A posição do serviço na estrutura da organização e descrição das linhas hierárquicas (Organograma);
        • O horário de trabalho;
        • O quadro de pessoal;
        • As atividades a serem desenvolvidas;
        • A competência de cada membro da equipe de enfermagem;
        Além desses itens citados acima, vale ressaltar que não são via de regra e que outras disposições também podem ser incluídas.

        Norma

        Norma é o conjunto de regras ou instruções com o objetivo de fixar métodos, procedimentos e promover organização, que são utilizados no desenvolvimento das atividades.

        As normas são conhecidas como leis que definem os princípios das ações de enfermagem.

        Para elaborar uma norma o profissional de enfermagem deve seguir algumas orientações:

        1. A norma é estabelecida por uma autoridade reconhecida, como por exemplo o enfermeiro;
        2. É necessário levar em conta o público alvo na escolha da linguagem a ser utilizada;
        3. Para prever as possíveis penalidades deve-se estabelecer a conduta desejada;
        4. É importante escolher os meios de divulgação;
        5. Deve ser ampla e expressada de maneira clara, concisa, adequada aos propósitos e definida para poder determinar se foi ou não cumprida;
        6. Deve ser flexível para permitir o raciocínio e iniciativa;
        7. Deve ser passível de avaliação para o estabelecimento de medidas qualitativas e quantitativas do serviço;
        8. Deve estar sujeita a contínua revisão e atualização;
        9. Para ter respaldo deve basear-se em teorias e práticas atualizadas.

        Procedimento Operacional Padrão - POP

        O procedimento é a descrição detalhada, sequencial e que possui linguagem facilitada de como a atividade deve ser realizada com base nos princípios apresentados pela ciência.

        O procedimento, também chamado pelo seu termo composto Procedimento Operacional Padrão, é a base para que a padronização das tarefas seja garantida e assim proporcionar um serviço ou produto livre de variações indesejáveis aos seus usuários.

        O objetivo do procedimento é padronizar e minimizar a ocorrência de desvio na execução de tarefas fundamentais para a qualidade da assistência, independente do profissional que as faça.

        Algumas informações devem conter em todo procedimento:

        • Nome da unidade/instituição;
        • Título da tarefa;
        • Data da elaboração, número e data da revisão;
        • Número do documento;
        • Executante;
        • Resultados esperados;
        • Materiais necessários para que a tarefa seja executada e concluída;
        • Descrição por passo a passo das atividades;
        • Paginação;
        • Aprovação.

        Os POP’s também são utilizados em outras áreas que exigem uma orientação para determinada prática, eles são muito importantes para nortear as atividades e impedir que haja dúvidas do que fazer em cada etapa, e por isso ele deve ser construído com atenção.

        Este artigo pertence ao Curso Básico de Administração em Enfermagem

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        Eliana Machado. Alves Moreira
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        Eliana Machado. Alves Moreira

        Muito bom

        Carlos Alberto Fernandes dos Santos
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        Carlos Alberto Fernandes dos Santos

        Muito show gostei bastante

        Evandro pequeno de Oliveira
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        Evandro pequeno de Oliveira

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        mara
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        mara

        muito bom

        JOSY MATIAS
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        JOSY MATIAS

        PERFEITO. MUITO BOM.

        Ilheo Dotti
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        Ilheo Dotti

        Bom

        Claudia Silva de Jesus
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        Claudia Silva de Jesus

        Um curso pra aumentar meu conhecimento, pois sou técnico enfermagem.

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