MÍDIAS PAGAS NO MARKETING DIGITAL

Atualmente existem três tipos de mídias na Internet:

▪ Adquiridas: são aquelas provenientes do engajamento do público. Podem ser melhor entendidas como os comentários e compartilhamentos de determinada publicação, além da menção à marca nas redes sociais.

▪ Possuídas: como o próprio nome diz, são as mídias que pertencem a alguém, bem como os websites, perfis nas diversas mídias sociais e blogs.

▪ Pagas: é a veiculação do conteúdo através de anúncios. Os mais comuns são o pay-per-click (PPC), displays, retargeting, propagandas em redes sociais e promoção de conteúdos.

As três mídias devem ser combinadas para alcançar uma boa visibilidade on-line. As duas primeiras trazem resultados orgânicos e estes não vêm de maneira tão rápida quanto os advindos da mídia paga. Logo, é importante investir em publicidade para que os resultados possam ser mensurados a curto prazo.

Pay-per-click (PPC)

A marca paga pela quantidade de cliques recebidos em determinado anúncio. A forma mais conhecida são os anúncios em mecanismos de busca como o Google e Bing. Esses anúncios ficam no topo da página quando alguém pesquisa palavras-chave relacionadas ao assunto, produto e serviço fornecidos pela empresa.

Essa possibilidade de aparecer entre as primeiras colocações se dá justamente pelo fato de ser uma mídia paga. Ou seja, dificilmente a maior parte das marcas conseguiria esse alcance de forma orgânica.

O PPC é capaz de gerar mais visibilidade na Internet, além do seu custo ter chance de ser bem recompensado com vendas.

Display Ads

São os anúncios que aparecem como display ou banner através de uma mistura de imagens e texto. Ao contrário do PPC, eles não aparecem para o usuário nos mecanismos de busca, mas sim em sites escolhidos pela marca.

Assim, a equipe de marketing seleciona sites cujo conteúdo tenha semelhança ao que a empresa procura vender. Por exemplo, uma escola pode escolher exibir seu anúncio num blog de dicas para concentração nos estudos.

Retargeting

São os anúncios em formato de banner que aparecem quando o usuário visita algum site ou toma alguma ação on-line que possa ter relação com o tipo de produto ou serviço oferecido pela marca anunciante.

O usuário será impactado pelo anúncio mais de uma vez. Por exemplo, se uma pessoa entra no site da marca e não compra nada, ela será atingida pelo mesmo anúncio ou algum outro que tenha um chamativo como "frete grátis" para convencê-la ou lembrá-la de seu interesse anterior.

É importante não confundir o retargeting com o remarketing. Apesar de o mecanismo ser praticamente o mesmo (o usuário é impactado novamente pelo mesmo anúncio), as pessoas são atingidas uma segunda ou terceira vez ao navegar em sites diferentes ao da empresa anunciante. Logo, é uma oportunidade da marca se conectar novamente com aquele visitante que entrou no site e saiu sem comprar.

Redes Sociais

O Facebook e o Instagram possuem a própria rede de anúncios que permite segmentar o público possibilitando uma performance mais positiva.

Uma vez que essas mídias sociais possuem muitas informações (como preferências, interesses e perfis visitados de outras marcas, por exemplo) sobre seus usuários, os anúncios ali feitos costumam ser bastante assertivos.

Promoção de conteúdo

Como a Internet possui vários fornecedores de conteúdos muito bons, as marcas precisam se sobressair para ganhar destaque. Por isso, a promoção de conteúdo é uma alternativa eficaz na exibição privilegiada em motores de busca. Essa mídia paga permite segmentar o público.

Marketing de Afiliados

O Marketing de Afiliados é uma alternativa para que a marca possa gerar receita através de blogueiros ou donos de sites que possuem muito tráfego. A aparição da marca nesses locais pode ser feita através de banners ou conteúdos patrocinados.

Assim, o afiliado divulga o produto ou o serviço de uma empresa através de seu site, blog, redes sociais e e-mail marketing em troca de uma comissão por cada venda realizada. A vantagem para a marca está em não ter nenhum custo caso não exista resultado em vendas.

O afiliado pode ser remunerado por:

▪ Custo por Clique (CPC): como já explicado durante o curso, ele ganhará por cada clique de usuário na publicidade do anunciante. Assim, seus ganhos estarão diretamente relacionados ao desempenho da campanha.

▪ Custo por Ação (CPA): além de ter que clicar, o usuário precisa realizar alguma ação (seja um cadastro ou a compra em si) na página do anunciante para o afiliado ganhar a comissão. É uma ótima alternativa para a marca, pois o esforço do afiliado terá que ser maior com o intuito de convencer as pessoas de que a oferta é confiável.

▪ Custo por Mil Impressões (CPM): marca e afiliado fixam um valor a ser pago ao segundo quando a publicidade alcançar mil visualizações. Aqui não há a necessidade do visitante clicar no anúncio.

▪ Custo por Venda (CPV): o afiliado só receberá a comissão caso o link compartilhado gerar vendas.

Para fazer parte do Marketing de Afiliados é fundamental se vincular a uma plataforma apropriada que irá conectar vendedores e afiliados. As mais conhecidas e usadas hoje em dia são:

▪ Hotmart: seu foco está na venda de cursos on-line. A plataforma possui estrutura suficiente para definição de valores.

▪ Monetizze: possibilita a vinculação com o Google Analytics e seu foco está na conversão de clientes. Seus recursos permitem gerar informações atualizadas de métricas fundamentais para melhorar a conversão.

▪ Afilio: seu foco é a alta performance e o cliente só realiza o pagamento ao afiliado quando o produto apresenta resultados reais e validados pela própria plataforma.

▪ Eduzz: é capaz de recuperar abandonos ou vendas perdidas auxiliando afiliado e empresa na identificação dos motivos que fizeram o cliente desistir da compra.

Em suma, o Marketing de Afiliados pode ser entendido da seguinte forma: