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PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL E ADOLESCENTE

A prevenção da obesidade infantil é essencial para controlar essa doença crônica grave e isso pode ser feito ainda na vida intrauterina.


Pré-natal

▪É nesta etapa da gestante que serão identificados fatores de risco que podem existir na família, como diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, dislipidemias, tipos de câncer, entre outros.


▪ É importante avaliar e monitorar o estado nutricional da gestante para detectar riscos de obesidade no filho.


▪ Nesta fase a gestante será orientada sobre a alimentação adequada.


▪Avaliação e monitoramento do ganho de peso e velocidade do crescimento para averiguar se há sinais precoces no comportamento do canal de crescimento.


▪ Estímulo do aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida e o aleitamento materno total até os 2 anos de idade, preferencialmente.


▪ Os pais devem ser orientados quanto aos sinais de saciedade do bebê que podem ser percebidos quando ele parar de mamar, fechar a boca, desviar a face, brincar com o mamilo ou mordê-lo e dormir.


▪ Da mesma forma, os pais devem ser orientados quanto aos sinais de saciedade da criança maior não impondo à criança que coma todo o alimento que lhe é oferecido.


▪ Os pais devem ser orientados quanto à importância da educação alimentar de seus filhos, de estabelecer e fazê-los cumprir os horários das refeições, de não pular refeições nem substituí-las por lanches estabelecendo um intervalo regular entre elas, de dar orientações sobre mastigar bem os alimentos, de realizar as refeições em ambiente calmo e com a televisão desligada e de limitar o consumo de alimentos não saudáveis.


▪ Os pais devem ter conhecimento do lazer ativo de acordo com a idade da criança e tendo em vista aquilo que dá prazer a ela a fim de não acontecer desistências.


▪ Os pais também devem limitar o tempo de uso de computadores, smartphones, tablets, videogames, entre outros.


Família

A família tem papel preponderante na prevenção da obesidade na infância e na adolescência.


▪ A família deve estar atenta aos desvios alimentares que possam influenciar no comportamento alimentar das crianças e adolescente.


▪ No momento das compras para casa é importante avaliar em família a quantidade e tipos de alimentos que serão adquiridos.


▪ Os pais devem adotar um estilo de vida ativo a fim de influenciar os filhos.



Escola

▪ A escola deve orientar e capacitar os profissionais envolvidos com as crianças.


▪ É esta instituição que também deverá orientar os pais sobre o controle da merenda escolar, a avaliação dos alimentos oferecidos na cantina e os lanches preparados em casa e levados à escola levando em conta a quantidade de colesterol, gordura saturada, sal e açúcar.


▪ Deve haver uma inserção da educação nutricional no currículo escolar.


▪ Deve haver o estabelecimento de atividades físicas programadas e com metas.


▪ A escola deve promover envolvimento ativo da família.

Comunidade

▪ Os pais devem reivindicar uma comunidade mais ativa para que, com esta, haja exigência de direitos como construção de áreas de lazer e de esporte no bairro.


▪ A comunidade pode promover eventos de lazer ativo e esportivo.


▪ Envolvimento das sociedades científicas a partir de pesquisas que apontem os benefícios de uma alimentação adequada e de prática de atividade física.


▪ A mídia tem sua responsabilidade na propagação de alimentos nutritivos em horário de programação infantil, bem como em redes sociais.





Este artigo pertence ao Curso de Obesidade na Infância e na Adolescência

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