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Rúbia Márcia De Barros Silva
★★★★★
Rúbia Márcia De Barros Silva

Estou feliz por fazer esse curso

Ruth pinto de Sousa
★★★★★
Ruth pinto de Sousa

Está muito maravilhoso

Vanessa Máximo
★★★★★
Vanessa Máximo

Curso muito bom agora estou precisando do curso técnico de ACS

AMANDA GABRIELA MACABEU
★★★★★
AMANDA GABRIELA MACABEU

Quero muito fazer esse curso mudar de vida

Welia Rodrigues da Silva
★★★★★
Welia Rodrigues da Silva

Amei o curso agente comunitário de saúde ,agora estou aguardando meu certificado ,já pago ,uma experiência maravilhosa com esse curso ,adorei

Liliane da Cruz Guedes
★★★★★
Liliane da Cruz Guedes

Gostei demais desse curso,conteúdo perfeito tudo que eu precisava

Elisabete
★★★★★
Elisabete

Vou fazer este curso porque na minha cidade teremos Concurso no próximo ano.

Marlines luzia sobczak
★★★★★
Marlines luzia sobczak

Ótimo entendimento rápido e perfeito

ANDRESSA  CAVALHEIRO
★★★★★
ANDRESSA CAVALHEIRO

CURSO BOM . SUPEROU MINHAS EXPECTATIVAS.

LUCIO MAURO SOUZA DA COSTA
★★★★★
LUCIO MAURO SOUZA DA COSTA

Bom curso

SOBRE O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE


O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 para que toda a população brasileira tenha acesso ao atendimento público de saúde. Anteriormente, a assistência médica estava a cargo do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), ficando restrita às pessoas que contribuíssem com a previdência social. As demais eram atendidas apenas em serviços filantrópicos.


Em dezembro de 1990, o artigo 198 da Constituição Federal foi regulamentado pela Lei nº 8.080, que é conhecida como Lei Orgânica de Saúde ou Lei do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa lei estabelece como deve funcionar o sistema de saúde em todo o território nacional e define quem é o gestor em cada esfera de governo. No âmbito nacional, o Ministro da Saúde; no estadual, o Secretário Estadual de Saúde; no Distrito Federal/DF, o Secretário de Saúde do DF; e, no município, o Secretário Municipal de Saúde. As competências e responsabilidades de cada gestor também foram definidas.


Outra condição expressa no artigo 198 é a participação popular, que foi detalhada posteriormente pela Lei nº 8.142, de dezembro de 1990. Para o cumprimento da tarefa de promover e proteger a saúde, o SUS precisa se organizar conforme alguns princípios, previstos no artigo 198 da Constituição Federal de 1988 e na Lei nº 8.080/1990, em que destacamos:


  • Universalidade – significa que o SUS deve atender a todos, sem distinções ou restrições, oferecendo toda a atenção necessária, sem qualquer custo. Todos os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e tratamentos nos serviços de saúde, públicos ou privados, contratados pelo gestor público. A universalidade é princípio fundamental das mudanças previstas pelo SUS, pois garante a todos os brasileiros o direito à saúde.


  • Integralidade – pelo princípio da integralidade, o SUS deve se organizar de forma que garanta a oferta necessária aos indivíduos e à coletividade, independentemente das condições econômicas, da idade, do local de moradia e outros, com ações e serviços de promoção à saúde, prevenção de doenças, tratamento e reabilitação. A integralidade não ocorre apenas em um único local, mas no sistema como um todo e só será alcançada como resultado do trabalho integrado e solidário dos gestores e trabalhadores da saúde, com seus múltiplos saberes e práticas, assim como da articulação entre os diversos serviços de saúde.


  • Equidade – o SUS deve disponibilizar serviços que promovam a justiça social, que canalizem maior atenção aos que mais necessitam, diferenciando as necessidades de cada um. Na organização da atenção à saúde no SUS, a equidade traduz-se no tratamento desigual aos desiguais, devendo o sistema investir mais onde e para quem as necessidades forem maiores. A equidade é, portanto, um princípio de justiça social, cujo objetivo é diminuir desigualdades.


  • Participação da comunidade – é o princípio que prevê a organização e a participação da comunidade na gestão do SUS. Essa participação ocorre de maneira oficial por meio dos Conselhos e Conferências de Saúde, na esfera nacional, estadual e municipal. O Conselho de Saúde é um colegiado permanente e deve estar representado de forma paritária, ou seja, com uma maioria dos representantes dos usuários (50%), mas também com os trabalhadores (25%), gestores e prestadores de serviços (25%). Sua função é formular estratégias para o enfrentamento dos problemas de saúde, controlar a execução das políticas de saúde e observar os aspectos financeiros e econômicos do setor, possuindo, portanto, caráter deliberativo. A Conferência de Saúde se reúne a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. É convocada pelo Poder Executivo (Ministério da Saúde, Secretaria Estadual ou Municipal de Saúde) ou, extraordinariamente, pela própria Conferência ou pelo Conselho de Saúde.


  • Descentralização – esse princípio define que o sistema de saúde se organize tendo uma única direção, com um único gestor em cada esfera de governo. No âmbito nacional, o gestor do SUS é o Ministro da Saúde; no estadual, o Secretário Estadual de Saúde; no Distrito Federal/DF, o Secretário de Saúde do DF; e, no município, o Secretário Municipal de Saúde. Cada gestor, em cada esfera de governo, tem atribuições comuns e competências específicas.


  • Regionalização – orienta a descentralização das ações e serviços de saúde, além de favorecer a pactuação entre os gestores considerando suas responsabilidades. Tem como objetivo garantir o direito à saúde da população, reduzindo desigualdades sociais e territoriais.


  • Hierarquização – é uma forma de organizar os serviços e ações para atender às diferentes necessidades de saúde da população. Dessa forma, têm-se serviços voltados para o atendimento das necessidades mais comuns e frequentes desenvolvidas nos serviços de Atenção Primária à Saúde com ou sem equipes de Saúde da Família. A maioria das necessidades em saúde da população é resolvida nesses serviços. Algumas situações, porém, necessitam de serviços com equipamentos e profissionais com outro potencial de resolução. Citamos como exemplo: as maternidades, as policlínicas, os prontos-socorros, hospitais, além de outros serviços classificados como de média e alta complexidade, necessários para situações mais graves.

Este artigo pertence ao Curso Agente Comunitário de Saúde

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5.0

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Rúbia Márcia De Barros Silva
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Rúbia Márcia De Barros Silva

Estou feliz por fazer esse curso

Ruth pinto de Sousa
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Ruth pinto de Sousa

Está muito maravilhoso

Vanessa Máximo
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Vanessa Máximo

Curso muito bom agora estou precisando do curso técnico de ACS

AMANDA GABRIELA MACABEU
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AMANDA GABRIELA MACABEU

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Welia Rodrigues da Silva
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Welia Rodrigues da Silva

Amei o curso agente comunitário de saúde ,agora estou aguardando meu certificado ,já pago ,uma experiência maravilhosa com esse curso ,adorei

Liliane da Cruz Guedes
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Liliane da Cruz Guedes

Gostei demais desse curso,conteúdo perfeito tudo que eu precisava

Elisabete
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Elisabete

Vou fazer este curso porque na minha cidade teremos Concurso no próximo ano.

Marlines luzia sobczak
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Marlines luzia sobczak

Ótimo entendimento rápido e perfeito

ANDRESSA  CAVALHEIRO
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ANDRESSA CAVALHEIRO

CURSO BOM . SUPEROU MINHAS EXPECTATIVAS.

LUCIO MAURO SOUZA DA COSTA
★★★★★
LUCIO MAURO SOUZA DA COSTA

Bom curso

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