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TRANSTORNO DELIRANTE
O transtorno delirante, antes chamado de transtorno de personalidade paranoide, é uma condição mental rara classificada no grupo das psicoses. Nessa situação, a pessoa tem dificuldade em distinguir entre o que é real e o que é fruto de sua imaginação.
O sintoma principal são os delírios, que podem ser divididos em:
- Bizarros: crenças ilógicas e impossíveis, como a sensação de ser controlado por uma força externa.
- Não bizarros: delírios que envolvem situações que poderiam ocorrer na vida real, como acreditar que está sendo seguido, envenenado ou que os vizinhos estão planejando algo contra ela.
Pessoas com transtorno delirante acreditam intensamente em suas ideias, mesmo diante de evidências que provem o contrário. Esses delírios podem se misturar com a realidade e variam em intensidade, de exageros leves a distorções significativas.
Tipos de transtorno delirante
Existem diferentes tipos, que variam conforme o tema dos delírios:
- Erotomania: crença de que alguém, geralmente uma pessoa famosa, está apaixonado pelo paciente, levando-o a tentar contato ou perseguição.
- Grandiosidade: a pessoa se considera com grande talento, conhecimento ou poder.
- Ciúme: a pessoa acredita, de forma infundada, que o parceiro é infiel.
- Perseguição: crença de que está sendo vigiada ou perseguida, frequentemente resultando em queixas às autoridades.
- Somatização: a pessoa acredita ter uma condição física grave.
- Misto: presença de dois ou mais tipos de delírios.
Sintomas
A princípio, o comportamento de uma pessoa com transtorno delirante pode não parecer fora do comum, exceto quando os delírios afetam sua vida. Entre os sintomas estão:
- Delírios não bizarros;
- Alucinações ligadas aos delírios;
- Irritabilidade, mau humor e raiva;
- Desconfiança e falta de confiança, que geram medo e isolamento;
- Guardar ressentimento por muito tempo;
- Interpretar situações comuns como ameaçadoras.
Para um diagnóstico, os sintomas devem persistir por, no mínimo, um mês.
Causas
Ainda não se sabe ao certo o que causa o transtorno delirante, mas alguns fatores podem influenciar:
- Genéticos: mais frequente em pessoas com histórico familiar de transtornos similares ou esquizofrenia.
- Biológicos: alterações em determinadas áreas do cérebro e desequilíbrio de neurotransmissores.
- Ambientais/Psicológicos: situações de estresse, uso de álcool e drogas e isolamento social.
Diagnóstico
O diagnóstico envolve a coleta da história clínica e exames físicos. Embora não existam testes específicos para detectar o transtorno, exames como análises de sangue e raios-X ajudam a descartar outras condições. Especialistas em saúde mental, como psicólogos ou psiquiatras, devem conduzir a avaliação com base nos sintomas e comportamentos do paciente.
Tratamento
O tratamento pode ser complicado, pois muitos pacientes não reconhecem que têm um problema e, portanto, não buscam ajuda. No entanto, com uma abordagem adequada, é possível controlar os sintomas. Alguns pacientes se recuperam completamente, enquanto outros têm períodos de delírio intercalados com remissão.
As opções de tratamento incluem:
- Psicoterapia: oferece um espaço seguro para discutir os sintomas e adotar comportamentos mais saudáveis, ajudando o paciente a reconhecer sinais de recaída.
- Medicação: antipsicóticos, tranquilizantes e antidepressivos podem ser usados.
Casos mais graves, em que o paciente representa risco para si ou para outros, podem exigir hospitalização temporária para estabilização da condição.
A diferença entre a esquizofrenia e o transtorno delirante
A esquizofrenia e o transtorno delirante têm diferenças importantes. A principal delas é que, na esquizofrenia, o paciente frequentemente apresenta alucinações, especialmente auditivas, ouvindo vozes que não existem. Essas vozes podem conversar entre si, falar diretamente com o paciente, dar ordens ou conselhos. Por outro lado, pacientes com transtorno delirante não costumam ter alucinações.
Outro ponto distintivo é que pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade em expressar e reconhecer emoções, tanto próprias quanto alheias. Já aqueles com transtorno delirante geralmente conseguem manter uma vida mais adaptada à rotina, apesar de suas crenças delirantes, que têm menor impacto em suas ações.
O tratamento para a esquizofrenia tende a ser mais intenso e pode exigir a identificação do tipo específico e as particularidades do quadro, para a prescrição de medicações adequadas que ajudem a controlar os sintomas. Em casos mais graves, as alucinações e outros sintomas podem afetar significativamente a vida diária, podendo haver necessidade de internação hospitalar. Já no transtorno delirante persistente, a internação é menos comum.
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